Este sábado João Ferreira esteve na ilha do Porto Santo, onde reuniu com a Capitania do Porto do Porto Santo com o Comandante da Polícia Marítima e com a Força Aérea Portuguesa no Aeródromo de Manobra n.º3.
Nestas reuniões foi possível conhecer o importante trabalho desenvolvido pelas Forças Armadas na ilha, na importante função de soberania que exercem e o apoio que prestam às populações. Elas são estratégicas para a ilha do Porto Santo em particular, que é afectada pela dupla insularidade. Neste contexto, o transporte aéreo e o transporte marítimo - essenciais para garantir o direito das populações à mobilidade.
É particularmente negativa a suspensão dos voos da TAP do e para o continente, que em nada contribui para aliviar as actuais consequências profundamente negativas da pandemia, muito pelo contrário. É fundamental o reforço das ligações, reforçando a sua frequência, adaptando os seus horários às necessidades das populações e criando outras opções de mobilidade, por forma a garantir que se observa o princípio da continuidade territorial.
Não podemos ignorar a importância estratégica dos aeroportos e do transporte aéreo no assegurar da continuidade territorial, na garantia do direito das populações à mobilidade e na promoção do desenvolvimento económico e social de regiões que sofrem de constrangimentos naturais permanentes. Cabe ao Estado intervir para superar as consequências de tais constrangimentos. Também aqui fica claro como é preciso reverter o impacto - muito negativo para a RAM, e para o Porto Santo em particular - resultante da privatização da ANAM e TAP, recuperando a propriedade, gestão e controlo público destas empresas, assumindo por inteiro o serviço público que devem desempenhar em prol das populações e do País .